O candidato do PT Luiz Inácio Lula da Silva, de 77 anos, foi eleito neste domingo (30) presidente da República pela terceira vez, após superar no segundo turno o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição.
O petista sustentou a vantagem nas urnas obtida no primeiro turno. Em 2 de outubro, Lula obteve 48,43% dos votos totais, contra 43,2% do atual mandatário. Na ocasião, isso representou uma diferença de quase 6,2 milhões de votos. O número de votos nulos chegou a 2,82%, e o de votos brancos, a 1,59%.
Neste segundo turno, com 99,66% das urnas apuradas, Lula recebeu 50,88% dos votos válidos e Bolsonaro 49,12%.
Lula e Bolsonaro protagonizaram a primeira eleição da história do Brasil disputada por dois políticos que já comandaram o país. O ex-metalúrgico exercerá seu terceiro mandato tendo como vice um ex-adversário, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB).
O resultado confirmou o favoritismo do petista apontado na maioria das pesquisas de intenção de voto.
Desde que restabeleceu seus direitos políticos em 2021 após anulação das condenações da Lava Jato pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente ganhou força na disputa e buscou construir uma “frente ampla” de oposição a Bolsonaro.
No segundo turno, ele conseguiu o apoio da terceira colocada na disputa à Presidência, a senadora Simone Tebet (MDB).
Durante a campanha, Lula formou uma coligação com dez partidos que, além do PT, abarcou o PSB, Solidariedade, PCdoB, PSOL, Avante, PV, Rede, Pros e Agir.
O ex-presidente ficou preso injustamente por 580 dias na prisão, em Curitiba, até novembro de 2019. Durante esse período, foi impedido de disputar a eleição presidencial de 2018. À época, o PT chegou a anunciar a candidatura de Lula, mas ela foi barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com base na Lei da Ficha Limpa.
Em 2021, o ministro do STF Edson Fachin considerou que a 13ª Vara Federal de Curitiba não tinha competência para julgar os casos ligados ao ex-presidente porque, em seu entendimento, eles não tinham relação direta com a Petrobras. A decisão foi confirmada pelo plenário da Corte em 15 de abril daquele ano, por oito votos a três.
Posteriormente, a corte julgou o ex-juiz Sergio Moro, responsável pela condenação de Lula, como suspeito nas ações contra o ex-presidente.
Portanto é importante afirmar que temos um PRESIDENTE eleito, é inocente de todas acusações sofridas, que foi preso de forma arbitrária por uma decisão irresponsável e antidemocrática.
Acreditamos que a luta não será fácil, estamos com um Brasil em meio ao caos. Todavia sabemos que temos na condução um Presidente que gosta de gente, um Presidente que cuida dos menos favorecidos com amor, e que pensa sempre em proporcionar formas de dar qualidade de vida a população brasileira.
É isso ai! Vamos juntos Presidente Lula, o Brasil novamente no rumo certo.