ATER e ADAB realizam Projeto Fitossanitário de Prevenção à Monilíase do Cacaueiro

    Na terça-feira, 27 de maio, a equipe de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) da UNISOL Bahia e os gerentes vegetais da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), Thainara Germano e Riano Carvalho, visitaram as comunidades de Lero Andrade e Cabeceiras das Tesouras, no município de Jaguaquara, para orientar os agricultores sobre medidas de prevenção e biossegurança que devem ser adotadas para evitar que a monilíase do cacaueiro chegue ao Estado da Bahia. A monilíase é uma doença fúngica que ataca os frutos, o sintoma mais visível é a formação de um pó branco (esporos). O primeiro caso de monilíase no Brasil foi registrado no município de Cruzeiro do Sul, Acre, em 2021. Posteriormente, a doença também foi identificada no Estado do Amazonas. Desde então, a ADAB tem realizado ações integradas voltadas à educação fitossanitária a fim de evitar que a doença chegue a outros estados brasileiros.

    Ao longo das visitas às Unidades Familiares de Produção Agrária (UFPA) a equipe da ADAB pontuou que a principal medida de prevenção da monilíase é evitar o transporte de mudas, sementes, hastes de cacau de outras regiões do país. “A primeira atitude a ser tomada, caso o agricultor suspeite que há monilíase do cacaueiro na sua propriedade é notificar a ADAB ou Secretaria de Agricultura e em seguida isolar a área. A área suspeita deve ficar livre tanto de animais quanto de pessoas”, orienta Thainara. Os cacauicultores baianos lidam com a vassoura-de-bruxa, uma outra doença fúngica, desde a década de 90. “A principal diferença entre a vassoura-de-bruxa e a monilíase é que a vassoura afeta diversas partes da planta, incluindo os ramos, botões florais e frutos, já a monilíase é uma doença mais específica do fruto. A monilíase do cacaueiro produz uma quantidade de esporos tão grande que forma uma camada no fruto. A vassoura-de-bruxa não apressa essa característica de pó solto, o fungo começa a causar necrose da cabaça para as amêndoas”, explica Thainara. Para mais informações sobre a monilíase do cacaueiro acesse o Manual de Biossegurança da CEPLAC. Segue link: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/ceplac/publicacoes/moniliase/biosseguranca-domestica-a-moniliase-do-cacaueiro-portugue

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