Comunidades do Ater Mulher participam da 10° Edição da Feira Agroecológica de Mulheres do Baixo Sul da Bahia
Esse evento representa para nós, não só o espaço de comercialização mais sobretudo da luta política de enfrentamento a violência contra mulheres, a visibilidade da Economia Feminista e o resgate cultural e identitário, como base de desenvolvimento local, relatou Anne Sena presidenta da Unisol Bahia.
Acontece no dia 03 de dezembro, a 10ª edição da Feira Agroecológica de Mulheres do Baixo Sul da Bahia acontece na Praça São Benedito, Cidade Alta em Camamu, a partir das 7h. Realizado pela Articulação de Mulheres do Baixo Sul, Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Camamu (STTR), Serviço de Assessoria a Organizações Populares Rurais (Sasop) e Koinonia, o evento mais uma vez terá como objetivo o debate acerca do enfrentamento à violência contra a mulher negra rural e a inclusão produtiva feminina.
Na feira, mulheres de diferentes cidades da região expõem produtos agrícolas e artesanais, cultivados e criados por elas. Ao mesmo tempo debatem o problema da violência contra a mulher, além dos caminhos para solucioná-lo, principalmente, pela via das políticas e serviços adequados ao dia a dia da mulher negra rural. Os intervalos das atividades dão lugar a apresentações de artistas e grupos culturais locais.
A Unisol nessa edição garantiu a presença de representantes de 4 ( quatro) comunidades atendidas pelo Ater Mulher – Assentamento Mariana, Comunidade de Laranjeiras, Comunidade de Pedra Rasa e Comunidade de Tapuia;bem como espaço para apoio as mulheres na sua sede localizada no mesmo espaço da realização da feira.
Esse evento representa para nós, não só o espaço de comercialização mais sobretudo da luta política de enfrentamento a violência contra mulheres, a visibilidade da Economia Feminista e o resgate cultural e identitário, como base de desenvolvimento local, relatou Anne Sena presidenta da Unisol Bahia.
A feira de agroecológica de mulheres surgiu em 2012 com o objetivo de manter essas comunidades atentas à questão da desigualdade de gênero em suas diferentes expressões, criando, simultaneamente, oportunidades para que as mulheres – muitas vezes excluídas da partilha dos dividendos da pequena produção agrícola – pudessem comercializar bens que são fruto de seu trabalho.