
Nove estados do Nordeste estão reunidos mostrando a potência da economia popular e solidária da região no Brasil Nordeste – 1º Festival de Economia Popular e Solidária, que está acontecendo até domingo (11), no Centro de Convenções de Salvador. Durante a abertura, que aconteceu no final da tarde desta quarta-feira (08), houve a solenização do Projeto Conexões que Transformam, executado pela UNISOL Bahia, em parceria com a Fundação Banco do Brasil (FBB), e que é uma das mobilizadoras do festival. A parceria foi assinada por Kleytton Guimarães, Presidente da Fundação Banco do Brasil, e pela Diretora Presidente da UNISOL, Anne Sena.
Anne explica que o Conexões que Transformam tem por objetivo construir uma rede de articulação junto aos empreendimentos de economia solidária em todo o Brasil a partir dos grandes eventos de discussão do setor, englobando tanto a parte da comercialização quanto a perspectiva da formação. “Esse é um momento muito importante, primeiro por fazermos isso numa feira regional de economia solidária de jovens estados do nordeste e isso é muito simbólico; mas, sobretudo, também por reafirmar que o projeto de construção da UNISOL é através de redes, construindo uma grande teia de conhecimento, de conexão e de transformação”, afirma a Presidente da UNISOL Bahia.
Kleytton Guimarães visitou a feira juntamente com Anne Sena e destacou a relevância do festival que traz uma mostra extremamente significativa das experiências da economia popular e solidária do nordeste. Enfatizou a qualidade da programação que inclui exposição, feira e debates e painéis sobre processos que ocorrem nos territórios e seus desafios. “Nossos territórios aqui do nordeste precisam encontrar respostas e o caminho certamente passa pela economia solidária”, disse o Presidente da FBB.

Ao longo do dia, os stands do Conexões que Transformam e da UNISOL Bahia receberam o público, parceiros, empreendedores e políticos. Entre as pessoas que marcaram presença nos espaços estiveram o Governador Jerônimo Rodrigues; Gilberto Carvalho, Secretário Nacional de Economia Popular e Solidária (SENAES); Arildo Mota, Presidente da UNISOL Brasil; e Nelsa Fabian Nespolo, Presidente da UNISOL Rio Grande do Sul.
Arildo Mota enfatizou a importância das discussões no evento, considerando um momento ímpar para que os atores dos estados possam debater com o Governo, com gestores públicos, cooperativas, centrais e associações. “A partir dessa troca a gente vem conseguindo construir uma economia popular e solidária mais forte, mais justa e que possa de fato gerar trabalho e renda com equidade”, explicou.

A expectativa de Anne Sena é que nos próximos dias o Brasil Nordeste se configure como um espaço de troca de informação, de reflexão e de organização dos próximos passos para o setorial, que possam resultar em uma agenda de construção coletiva para 2025 e 2026. “A atuação da UNISOL Bahia serve de inspiração para nós! A verdade é que a própria direção daqui é ousada e tem ousado mostrar que é possível gerar trabalho e renda a partir do momento em que a gente foca em assistência técnica, extensão rural, na contratação de técnicos especializados”, destacou Arildo Mota. Enfatizou, ainda, que dessa forma tem sido possível mostrar que empreendimentos de economia solidária realmente são extremamente viáveis. “A gente acredita muito na Unisol Bahia e acreditamos como um todo na economia solidária e que, através dela é possível transformar vidas”, finalizou o Presidente da UNISOL Brasil.
Foi exatamente sobre as redes economia popular e solidária que Arildo Mota e Anne Sena também falaram na oficina Conexões Que Transformam, qu aconteceu na noite desta quinta-feira (09), integrando a programação do Festival Brasil Nordeste.